
Comportamento
Como Priprioca e Patauá viraram Empoderamento na Amazônia
05/09/2019
PUBLIPOST
Mais do que entidades organizadoras e facilitadoras da produção de ativos agrícolas, o Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB), em Cotijuba, e a Associação das Mulheres Agroextrativistas da Comunidade de Ajó (AMA), em Cametá, ambas no Pará, transformaram-se em instrumentos de empoderamento feminino.
Dirigido apenas por mulheres, o MMIB foi criado em 1998 e, dois anos depois, já havia conquistado sede própria. A associação reúne produtores de priprioca, ucuuba e tarumã, entre outras espécies da Floresta Amazônica, ativos fornecidos a Natura, e também para outras empresas. São 60 mulheres e 20 homens, que não podem ser eleitos para a direção do Movimento nem votar.
"Na nossa região, associações costumam ser cabides eleitorais, mas conseguimos formar uma que funciona direito", afirma Adriana Lima, uma das líderes do Movimento.
Ousadia reconhecida com prêmio
Outra associação conduzida por mulheres, a AMA (produtora de polpas de frutas como manga) – também parceira da Natura – contou com a ousadia feminina em seu início.
Mesmo sem freezers, as associadas decidiram que fariam as polpas congeladas. "Pegamos um emprestado e compramos o outro, parcelado. Não tínhamos seladora (para fechar as embalagens de plástico) e colávamos à mão. Imagina fazer isso com uma tonelada de polpas?", conta Elizeth Souza, uma de suas integrantes.
Em 2015, o esforço das mulheres da AMA foi reconhecido com o Prêmio Consulado da Mulher de Empreendedorismo Feminino.
O mundo é mais bonito com união de forças
A parceria do MMIB com a Natura – iniciada em 2002 – resultou em importantes conquistas para Cotijuba, possíveis não só por causa da renda gerada com a atividade econômica, mas também por orientações e informações oferecidas pela indústria de cosméticos para a comunidade para fortalecer sua atuação.
Sem poder contar com o poder público, a associação fez a rede de esgoto das casas dos agricultores, construiu um poço e instalou uma caixa-d'água. O movimento ainda conseguiu importantes certificações para suas matérias-primas, o que ampliou a visibilidade de sua produção.
É uma parceria comercial, mas que fez nossa associação se fortalecer bastante e até abriu a possibilidade de trabalharmos para outras empresas", diz Adriana.
Empoderamento feminino
Segundo Adriana, o movimento deu autonomia financeira às mulheres da ilha. "Quando a integrante da associação fala sobre seu trabalho para uma amiga vira exemplo de empoderamento feminino."
Outro efeito do MMIB foi colocar a discussão de igualdade de gênero na comunidade em oficinas e cursos realizados pela associação em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa). "Começamos a receber mulheres buscando orientação para combater a violência doméstica e a violência contra crianças."
Impacto positivo
Um exemplo de empresa que está utilizando matéria-prima sustentável para transformar comunidades e causar um impacto positivo no planeta é a Natura. O Parfum Perfume do Brasil Priprioca Ekos, por exemplo, é feito com óleos essenciais 100% brasileiros, obtidos de forma sustentável e inéditos na perfumaria mundial, usando o ativo priprioca. Possui uma fragrância que reúne a riqueza das matas e a tradição dos povos da floresta.
Já o princípio ativo Patauá, está presente numa linha exclusiva para cabelos Ekos Natura, com shampu, condicionador, óleo fortalecedor, tônico capilar e máscara fortalecedora.
Desde 2006, todos os produtos Natura são livres de testes em animais. Além disso, em média, 83% das formulações dos produtos são de origem vegetal. Para se ter uma ideia, apenas na produção deste perfume, a empresa proporciona a conservação de 257 mil hectares de floresta em pé na Amazônia e a geração de renda para 2 mil famílias.
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