Plano de Fuga
Lugares para viajar perto do Rio de Janeiro
11/01/2021Adoro o Juju na Trip! É um blog sobre viagens onde você viaja dentro e fora dele, com dicas que vão além do habitual, acessíveis para todos os gostos e bolsos. Foi lá que eu descobri este post que compartilho com vocês do Aquinabarra.
Na próxima semana, eu, mulher e filho vamos fazer o que mais gostamos: viajar. Mas a COVID-19 meio que amarrou um pouco a gente. Eu gostaria mesmo é de ir para Maragogi, mas sem poder ir muito longe para não corrermos riscos tanto por aí, resolvemos ir para Búzios, que é uma cidade que também adoro! Sem contar que em poucas horas se chega de carro. Vamos por AIRBNB porque também não é uma boa época para encarar hotéis e compartilhar ambientes com dezenas de pessoas, enfim, nada melhor do que ir para um lugar que você possa chamar de seu, nem que seja por poucos dias.
Foi aí que eu encontrei o Juju na Trip, por meio desse artigo que li na Veja Rio e resolvi compartilhar com vocês. Embora já tivesse encontrado o meu "plano de fuga", adorei as dicas da Gabriela, do Rico e da Júlia, "viajantes" do Juju na Trip. E por coinscidência, eles abrem a matéria com Arraial do Cabo e Búzios, para onde vou na próxima semana. Vamos ficar na Praia de João Fernandes, e quando voltarmos, atualizo aqui as informações da hospedagem AIRBNB pra vocês.
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Entre Ilhabela e Arraial do Cabo, há mais de 600 km de litoral, com o Parque Nacional da Serra da Bocaina e a APA do Cairuçu cravadas no caminho, e o Rio de Janeiro como ponto de partida. É um punhado de lugares para viajar perro do Rio de Janeiro, para quem quer curtir o verão com sol, mar e cachoeira sem aglomerar, em meio à natureza, e cumprindo os protocolos de segurança.
E aqui tem um post com os melhores airbnb perto do Rio de Janeiro, com mata, praia e piscina.
Arraial do Cabo e Búzios (sem aglomerar)
Onde fica: as duas cidades ficam a apenas 2h30 de carro seguindo pela BR-101.
O que fazer em Búzios e Arraial do Cabo: A pandemia não acabou, e vale lembrar que é possível viajar para as duas cidades respeitando os protocolos de segurança, afinal a região é rica em natureza a atividades ao ar livre.
Para quem quiser trilhas com grupos privativos, a Cactus Experiências faz a das Emerências no por-do-sol, a que leva à Ponta do Pai Vitório seguindo até a DESERTA praia dos Negros, e também a trilha para piscinas naturais da Ferradurinha.
Já em em Arraial, a Cactus conduz o viajante por uma trilha lindíssima, que passa pelo Pontal do Atalaia Lago do Amor e pela Praia Brava. Leva em media 4h, e exige um pouco de preparo físico.
Se a ideia for fazer velas ao mar, os barcos privativos são uma opção para fugir da muvucada das escunas no verão.
- Saindo da Armação, o barco Be Happy faz passeio de traineira pelas praias de Búzios. Sai com grupo fechado de 10 passageiros, e cobra R$200 por pessoa/hora ou R$1300 para fechar o barco pelo dia todo.
- Já o Luis Kunz (wpp 21 98114-0110) sai de Cabo Frio com lanchas em passeios privativos de 6, 10 e 16 pessoas, por valores a partir de R$1800 para o dia todo. Os roteiros passam por Arraial, Ilha do Papagaio e o canal de Cabo Frio.
- Em Arraial, o Juan faz passeios privativos tanto de saveiro quanto em barcos menores. No saveiro, os passeios privativos saem pela tarde e custam a partir de R$1500. No barco menor, o tour pode ser feito em qualquer horário e custa a partir R$ 1000. Da mesma forma, Arraial Beach Tour faz privativo com até 15 pessoas da mesma família, e cobra R$1400 na alta temporada.
Onde se hospedar em Búzios e Arraial: Em Arraial, se quiser alugar uma casa, eu adoro a cabana da Belinha , que fica em um cliff dentro do Parque Estadual da Costa do Sol, com vista para o mar por todos os lado.
Em Búzios, para grupos maiores, tem essa casa linda com piscina na Ferradurinha e esse airbnb na Ferradura. Para casais, o chalezinho no Forno funciona super bem.
Dos hoteis, o Villa de Santa além das suítes, tem a Casa de Praia, que fica separada do hotel e tem capacidade para até 12 pessoas. O Bucaneiro, a poucos passos da Rua das Pedras, também é bem gostoso.
A Casas Brancas Boutique Hotel & Spa, que segue rigidamente todos os protocolos de segurança contra o Covid-19, também é uma ótima alternativa.
Ilha do Araújo
Onde fica: a Ilha do Araújo fica a 4h de carro do Rio de Janeiro, cerca de 10km antes de Paraty. Para chegar, basta seguir pela BR-101 até a Praia Grande, e lá pegar um barquinho no cais (cerca de 300 metros de travessia)
O que fazer na Ilha do Araújo: Passear de canoa, fazer trilhas e ter contato com a cultura caiçara está entre o que fazer na Ilha do Araújo, a segunda maior ilha da região de Paraty, mas ainda assim é pequena. Tem uma parte muito turística, outra que é ocupada pelo vilarejo caiçara, e uma terceira protegida pela APA do Cairuçu.
Para quem gosta de viver o turismo comunitário sustentável, recomendo contatar seu Almir Tã, pescador nativo que leva o visitante a uma imersão na cultura local. Ele organiza passeios com visita à casa de farinha da Dona Ieda, conta histórias da vila, e termina tudo num almoço típico com peixe pescado no dia assado na folha da bananeira. É preciso reservar pelo 24 99841-8752.
Também vale visitar a vila e a igreja de São Pedro por conta própria, dar a volta na ilha pela trilha que dura 1h, e comer um pastelzinho de camarão no bar do Tubarão.
Há ainda passeio de caiaque oceânico para as ilhas próximas, como a Ventura e a Comprida no Norte, que são bem lindas. Quem faz é o pessoal do Casa da Aventura Paraty.
A Paraty Tours faz passeios de barco privativo para as ilhas próximas, assim como o de caiaque.
Onde se hospedar na Ilha do Araújo: As casas Marin (bangalô 1 e bangalô 2) ficam em lado tranquilo da Ilha do Araújo, quase o limite da Apa do Cairuçu. Acho lindas, com arquitetura bem típica, um gramado e um deck que dão no mar.
Outras opções são a Casa da Ilha e a Casa da Maria Helena.
Saco do Mamanguá
Onde fica: o Mamanguá fica a 4h30 de carro do Rio, e mais cerca de 30 minutos de barco.
O que fazer no Mamanguá: o Saco do Mamanguá é uma região de natureza exuberante, localizado dentro da Apa do Cairuçu. É o único fiorde tropical do mundo, com um braço de mar que invade o continente e rasga as montanhas, formando dezenas de micro enseadas, cachoeiras, mangues, rios de águas límpidas e trilhas pela floresta que cobre o horizonte até onde o olhar alcança.
Aqui, o sinal de celular é quase inexistente, raramente há wifi, e nada disso faz falta. O Mamanguá é um lugar para se desconectar e relaxar. O turismo não chegou forte por essas bandas e, aqui, o ritmo dos vilarejos caiçaras se manteve e a natureza segue preservada.
Há trilhas que levam para todos os lugares, desde o Pico do Pão de Açúcar – caminhada pesada que leva cerca de 4h ida e volta – a outras mais leves para as praias.
Recomendo fazer o passeio de barco pelas praias do Mamanguá com almoço no restaurante do Dadico (mais uma vez, com a Paraty Tours), e o caiaque pelos mangues com banho de cachoeira. No passeio de barco, tente incluir as praias do Saco da Velha e a praia do Buraco.
Onde ficar no Mamanguá: Você pode ficar no Saco do Mamanguá mesmo, ou em Paraty-Mirim (que é a 5 minutos de barco do Saco).
Nós nos hospedamos na Casa de Vidro em nossa última viagem a Paraty e Mamanguá. Recomendo muitíssimo, Fica na encosta de Paraty Mirim, é toda de madeira, pedra e enormes janelões, com piscina e deques sobre o oceano. A casa acomoda 10 pessoas.
Se quiser algo mais simples, recomendo a Casa da Areia e a Casa do Mamanguá.
Em todos os casos, os anfitriões organizam o translado de barquinho até as casas
Cunha
Onde fica: Está a 295 km de distância do Rio pela Rodovia Governador Mario Covas e BR-101, e a 46 km de Paraty pela via Paraty-Cunha.
O que fazer em Cunha: Cunha tem paisagens verdejantes que se dividem entre a Serra da Bocaina e o Parque Estadual da Serra do Mar, esse último a maior Unidade de Conservação de toda a Mata Atlântica. Ao todo, são 232 mil hectares que vão do Rio até o litoral sul São Paulo. O núcleo de Cunha corresponde a 13,3 mil hectares e abriga uma das porções de maior biodiversidade do parque. Isso quer dizer dezenas de trilhas e cachoeiras.
Delas, sugiro a do Jericó, a do Pimenta e a do Taboão. Porém, recomendo um de 4×4 para não passar perrengue, porque as estradas são cheias de pedra e buracos. Se estiver com carro baixo, não arrisque e contrate uma agência.
Se for do time dos trilheiros, tem o Pico da Macela, uma caminhada puxada que leva ao topo do morro. De lá, tem-se a vista de todo o litoral.
Cunha também é conhecida como a terra dos ceramistas e abriga dezenas de ateliês. Vale fazer o roteiro, porque as peças são lindíssimas e feitas com a milenar técnica japonesa. Se quiser ir em um lugar apenas, rume para a Casa do Artesão, onde são vendidos produtos de vários artesãos e ceramistas locais.
Onde se hospedar em Cunha: Entre os airbnbs em Cunha, tem a casa da campo do Valter, a 3km do povoado, e o Chalé São Jorge.
Um pouco mais distante do povoado, no caminho entre Paraty e Cunha, tem a Casa do Denis (com uma vista linda), a casa Manacá (essa mais para o lado de Paraty) e a Cabana com cachoeira (que eu amo!). Se estiver em casal e quiser uma opção em conta e charmosa, recomendo o Chalé da Mata.
Já das pousadas, gosto da Candeias e do Pouso Caminho das Artes.
Picinguaba e Praia do Félix, Ubatuba
Onde fica: Pouco depois de Paraty-Mirim, seguindo pela Rio-Santos, fica Picinguaba e Praia do Félix, já para as bandas de São Paulo, em Ubatuba, e dois destinos de praia belíssimos. A distância entre Picinguaba e Praia do Félix é de 36 km.
O que fazer em Pincinguaba e Praia do Félix: Pincinguba é um vilarejo do pescador, naquele esquema que foi Trindade há uns 20 anos. Uma única rua com alguns restaurantes, praia com barquinhos, e ponto final.
A Praia do Félix segue na mesma vibe, e é uma praia no meio de um vale coberto de floresta. É linda! Um ponto extra a favor dela é a Praia do Português, acessível por uma micro trilha. Já no canto esquerdo há uma trilha de vinte minutos que leva à Praia das Conchas, que se destaca pelo mar transparente e também pela areia formada praticamente só por conchas.
Os dois locais são uma boa escolha para quem quer relaxar numa praia gostosa recortada pela paisagem das montanhas e florestas do litoral de Ubatuba. Vale dizer ainda que, tanto Pici quanto Félix, são boas para banho, surfe, e ponto de partida para passeios de barco. O roteiro mais bacana passa por Prumirim, Ilha das Couves, Ilha Rapada, Celinha e praia da Fazenda.
De novo, recomendo o privativo, e quem faz é o Marcelo (12 99764-2453) e o Paulo (12 99704-9420). Custa a partir de R$1200, o dia todo, para até 7 pessoas.
Onde se hospedar: eu adoro a Casa Araucária, um airbnb delicioso na Praia do Félix, com um piscina de fundo infinito com vista para a baía, deck, varanda. Em Pincinguaba, uma opção é a pousada Residence Picinguaba e os airbnb Casa Picinguaba.
Quem quiser esticar um pouco, pode ficar nesse airbnb lindo em Ubatuba.
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Espero que tenham gostado.
Por Calné de Oliveira e texto de Blog Juju na Trip
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