Entretenimento
Os Tapetes Contadores de Histórias
19/10/2018No mês das crianças, grupo carioca comemora seus 20 anos com uma exposição interativa de seu acervo na Cidade das Artes, com uma programação para toda família, que acontece até 21 de Outubro.
Os Tapetes Contadores de Histórias - 20 anos, evento comemorativo que é referência no Brasil e exterior na arte de contar histórias. O evento contempla uma série de atividades que abrangem repertório, acervo e formação com o grupo.
A mostra apresenta o acervo particular do grupo, composto por tapetes, painéis, avental, malas, caixas e livros de pano que servem de cenários para contos tradicionais do mundo inteiro, e autores como Ana Maria Machado, Ricardo Azevedo, Graciliano Ramos e Manoel de Barros. Neste espaço lúdico que une texto e têxtil, os visitantes tiram os sapatos e são convidados a manusear tapetes, bonecos e livros. Desta forma, pais e filhos, professores e alunos, todos podem contar, descobrir e inventar narrativas, brincando e viajando pelo mundo através das histórias.
Atualmente, o grupo conta com um acervo de 60 objetos-cenários. Feitos de tecido e de variados formatos, tais cenários foram criados ao longo de 20 anos – na França, Peru e Brasil. Estarão expostos os tradicionais tapetes do projeto francês Raconte-Tapis (projeto que fundou o grupo no Brasil), painéis e livros de pano produzidos pelo Manos que Cuentan (Lima, Peru) e uma diversidade de obras costuradas pelo próprio grupo no Brasil. Ao lado de cada obra, encontram-se o livro correspondente.
A EXPOSIÇÃO INTERATIVA está sempre acompanhada de uma programação intensa de sessões de histórias. Durante a semana, as sessões são reservadas para escolas e grupos espontâneos. Nos finais de semana, sessões abertas para o público espontâneo.
PROGRAMAÇÃO
* Durante as apresentações, para garantir o mergulho atencioso das crianças nas histórias,
a sala estará fechada para visitação.
Sobre ‘’Os Tapetes Contadores de Histórias’’
Há 20 anos, o grupo carioca Os Tapetes Contadores de Histórias cria e utiliza tapetes, painéis, malas, aventais, roupas, caixas e livros de pano como cenários de contos autorais e populares de origens diversas, a fim de despertar o imaginário de crianças, jovens e adultos para as artes e a leitura.
Referência internacional na pesquisa entre oralidade e artes plásticas, intersecções entre texto e têxtil, e manifestações plásticas que os povos criam como cenários para suas narrativas, o grupo já se apresentou e ministrou oficinas no Brasil, Austrália, Espanha, Portugal, México, Argentina, Chile, Nicarágua, Paraguai, Peru, Bolívia e Benin.
No Brasil, o grupo atua nos mais importantes espaços culturais: exposições interativas nas Caixas Culturais, sessões de histórias nos CCBBs, apresentações e oficinas nas unidades SESC, projetos sócio-educativos no Itaú Cultural. O grupo visita regularmente bibliotecas públicas de todo país, bem como participa de campanhas nacionais de incentivo à leitura, bienais e feiras de livro. Participa também de festivais de contadores de histórias e literatura, no Brasil e exterior.
De seu repertório, destacam-se “Cabe na Mala?”, “Retalhos de Drummond”, “Passarinho à Toa” e “Shtim Shlim” – bem sucedidos espetáculos infanto-juvenis baseados nas obras literárias de Ana Maria Machado, Ricardo Azevedo, Carlos Drummond de Andrade e Manoel de Barros. O último trabalho, Shtim Shlim ganhou os prêmios de Melhor Espetáculo e Melhor Cenário no Zilka Sallaberry 2016.
Em 2018, o grupo recebeu o Prêmio Baobá, a mais importante premiação nacional para os fortalecedores da arte narrativa, concedido a contadores de histórias, pesquisadores, docentes, difusores e promotores da arte de contar histórias no Brasil.
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