Os gatos também amam
13/06/2017Oi pessoal!!!
Muitas pessoas acham os gatos animais insensíveis, individualistas e traiçoeiro, porém, eles são extremamente amorosos e sensíveis, e com toda certeza são apaixonados pelo seu parceiro(a).
Leiam o que a minha amiga, Carolina, mantenedora de três adoráveis gatinhos, escreveu sobre o amor entre os gatos e o amor entre humanos e gatos.
"Me chamo Carolina Sant’Anna, sou médica veterinária nutróloga e apaixonada por felinos! Tenho três gatinhos e o motivo dessa paixão toda por eles é sentir como são amorosos e gratos com seus tutores. Minha história com felinos começou na infância e sempre observei como são conectados aos seus humanos e aos seus lares, demonstrando amor, fidelidade e gratidão. Meus três gatinhos de idades bem diferentes. O mais velho com 13 anos, Victor Hugo, persa branco, sempre foi muito carinhoso e dedicado a mim. Comprei ele em uma pet shop em Sorocaba e ele estava tão largadinho, cheio de pulgas e super magrinho... resolvi cuidar dele. Ele tem alguns hábitos peculiares, como dormir abraçado ao meu braço esquerdo e dar algumas cabeçadas na minha testa. A gatinha do meio, tem dois anos de idade, foi adotada com 35 dias junto com a uma irmãzinha que foi adotada pela minha mãe, e chama-se Mimi. Ela é uma lady, muito educada, mas não gosta de ser pega no colo. É muito carinhosa e me acompanha em cada canto da casa, inclusive na hora do banho. Tem o hábito de dormir nos meus pés e adora ficar na minha barriga ou em cima do meu computador. Gosta de ver TV e interagir com ela. Outro hábito que ela tem, é levar lagartixas para mim como um agrado. Vira e mexe tem uma na cama ou na boca para me dar. Por fim, o gato mais novinho tem 7 meses, aproximadamente. Eu o resgatei na porta da academia onde malho. Levei dois dias para conseguir pegá-lo. Ele deixava eu chegar perto dele, mas quando ele via alguém, corria. No segundo dia levei uma casinha de transporte, um sache e quando saí da academia lá estava ele. Olhou para mim e começou a miar desesperado de fome. Consegui levá-lo para casa e ele foi rapidamente se acostumando comigo e com a rotinada casa. Faz uns três meses que o resgatei, mas a ligação que temos um com o outro parece ser de uma vida inteira. Ele é o meu grudinho. Não desgruda do meu pé, literalmente. Vive me escalando, e percebo a necessidade dele de estar agarrado comigo sempre. Ele pede colo, deita no meu peito, gosta de me abraçar e pensa que meu braço é brinquedo. O Victor e a Mimi, mesmo sendo castrados, tem uma relação única entre eles que considero um relacionamento de casal. Eles se amam demais e noto que estão sempre agarradinhos e fazendo as coisas juntos. Ele lambe ela toda, a corteja, protege, cuida dela e ela retribuiu todo esse amor. Quando ele vai passear no quintal e “some”, ela fica preocupada, e quando estou em casa ela me chama e me leva até a porta, onde fica miando. Quando ele chega ela tira satisfação com ele e depois se entendem. Coisas de casal! Eles não são individualistas, pelo contrário, percebo a preocupação deles em fazerem tudo juntos e com muito amor um pelo outro. A parte mais gostosa do dia é chegar em casa e ver os 3 me aguardando no beiral da escada, esperando para me fazer carinho. Me recebem com tanto afeto que sempre me emociono ao vê-los ali paradinhos, só me aguardando chegar. Dá para sentir o amor deles por mim e o quanto são felizes ao meu lado. É realmente apaixonante ter um gatinho".
E aí, depois deste lindo relato, você ainda acha que os gatos não amam?
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